O TAC prevê que o Estado de Sergipe ficará responsável pela restauração do aspecto original dos 11 canhões e 12 balas existentes no Museu Histórico. As peças deverão ser guardadas na parte interna do MHS e deverão ser submetidas a uma limpeza química menos abrasiva, a fim de que seja removida a ferrugem sem causar danos ao patrimônio.
Tais serviços deverão ser realizados no período de quatro meses. Após essas medidas iniciais, a diretoria do Museu ficará responsável pelo acompanhamento, manutenção e conservação dos canhões e balas, trabalho que será fiscalizado pelo Ministério Público, a fim de garantir o cumprimento do acordado no TAC.
De acordo com a Promotora de Justiça do Patrimônio Histórico e Cultural de São Cristóvão, Lenilde Nascimento Araújo, o TAC foi firmado após denúncia oriunda da Procuradoria da República em Sergipe. “A perda do patrimônio cultural é irreversível, por isso a necessidade de medidas que efetivem a preservação”, salientou a Promotora.
Por Mônica Ribeiro
Assessora de Imprensa MP/SE