Sindicato dos Trabalhadores em Educação Oficial do Estado de Sergipe declara-se contra PEC 37
Professora Ângela Maria de Melo, presidente do SINTESE, declara que o Sindicato é contra PEC 37
Antecedendo a Semana de Mobilização Contra PEC 37, que faz parte da campanha “Brasil contra a Impunidade”, as ações ganham força em todo país. Em Sergipe, por exemplo, os promotores de Justiça Dr. Antônio Forte e Dr. Kelfrenn Teixeira visitaram, na semana passada, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Oficial do Estado de Sergipe (SINTESE). Na ocasião, foram recebidos pela presidente da instituição, Professora Ângela Maria de Melo, que manifestou apoio integral à luta contra a Proposta de Emenda à Constituição N° 37/2011, conhecida como PEC da Impunidade, que objetiva retirar os poderes investigatórios do Ministério Púbico.
“O SINTESE, de pronto, demonstrou total e pleno apoio à campanha contra a PEC 37. No mesmo dia em que fizemos a visita, o Sindicato publicou material próprio de divulgação em suas mídias sociais”, destacou, Antônio Forte. A direção da entidade comprometeu-se em enviar e-mails aos educadores filiados contendo explicações sobre a campanha. O objetivo é que cada uma das salas de aula seja um espaço de debate sobre o tema, envolvendo os estudantes na defesa do Estado Democrático de Direito. “Numa democracia, retirar poderes do Ministério Público significa um retrocesso”, afirmou a Professora Ângela Melo.
PEC 37
Se aprovada a PEC 37 modificará o texto constitucional, restringindo apenas às Polícias Federal e Civil o poder de investigar.O que enfraqueceria atuação do Ministério Público, e de órgãos como o IBAMA e os Tribunais de Contas. Segundo o promotor de Justiça Antônio Forte “o ideal seria ampliar o rol dos legitimados para uma tarefa tão importante como essa”. A campanha segue desenvolvendo um intenso trabalho de conscientização. No próximo dia 15 de abril, às 10 horas, um grande ato contra a “PEC da Impunidade” deverá reunir estudantes, lideranças da sociedade civil organizada, parlamentares e outras autoridades, na sede do MP em Sergipe.
Fonte – Imprensa CNPG e Imprensa MPSE