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SANTA CATARINA – Mandante e organizador de homicídio em guerra de facções são condenados na Capital

Dois integrantes de uma facção criminosa que atuavam em Florianópolis foram condenados pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado. A dupla foi responsável pelo assassinato de Alan Aparecido Daniel do Nascimento durante uma guerra entre facções rivais. O crime ocorreu no Morro do Mosquito, no dia 4 de novembro de 2017. Depois de levar vários tiros, o corpo da vítima foi queimado em um tonel de óleo.

O Promotor de Justiça André Otávio Vieira de Mello demonstrou aos jurados, nesta terça-feira (26/10), que Peterson Luiz Farinha Aguiar, chefe da fação criminosa, ordenou de dentro da prisão o homicídio. O réu foi condenado a 29 anos e sete meses de reclusão. O seu comparsa, Lucas Rodrigues Maia, organizou a morte da vítima, e foi condenado a 16 anos e 10 meses de prisão em regime fechado e também a mais um ano em regime semiaberto por vilipêndio e destruição de cadáver. 

O homicídio teve as qualificadoras de motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. Um terceiro acusado pelo Ministério Público de participação no crime, que teria executado o homicídio, foi absolvido no mesmo julgamento pelos jurados. O Promotor de Justiça irá recorrer dessa absolvição. 

Os réus condenados também poderão recorrer, mas o Juízo do Tribunal do Júri negou aos dois o direito de fazê-lo em liberdade, em nome da garantia da ordem pública.

O homicídio

O crime foi praticado no Morro do Mosquito, em Florianópolis, no dia 4 de novembro de 2017, após Peterson, apontado como chefe de uma facção criminosas, ordenar a Lucas que organizasse o homicídio de Alan Aparecido Daniel do Nascimento, suposto integrante de uma facção rival. Lucas, então, entregou aos executores as armas para a realização do crime e as instruções de como deveria ser cometido.

 O homicídio aconteceu conforme planejado. O grupo armou uma emboscada para Alan, o amarrou e o conduziu até um matagal próximo, onde foi morto por meio de diversos disparos de arma de fogo. Em seguida, os criminosos efetuaram cortes no pescoço e na cabeça do cadáver da vítima, golpeando-o por fim com uma pá de lâmina larga e queimando-o em um tonel de óleo.

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