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Reunião no MP discute a participação da Polícia Militar em eventos públicos e privados

O Diretor do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública, o Promotor de Justiça Dr. Adson Alberto Cardoso de Carvalho, reuniu-se com o Comandante do Policiamento Militar da Capital, o Coronel Jackson Santos do Nascimento, para discutir a participação da polícia em eventos públicos ou particulares.

Durante a reunião, o Promotor ressaltou que existe um limite quantitativo e deficitário de efetivo da Polícia Militar para resguardar a segurança de todo o Estado, principalmente nos eventos que ocorrem simultaneamente.

Para isso, Dr. Adson alertou que os organizadores de eventos devem cumprir todos os prazos no que diz respeito ao requerimento de policiamento. “Muitos organizadores fazem os eventos e não sabem do risco que estão assumindo. O MP e o CAOp de Segurança Pública se preocupam com a população, pois quando há realizações de grandes eventos, aumenta o risco de crime e muita gente consome bebida alcoólica e drogas”, destacou.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), o organizador do evento é obrigado a protocolar à Polícia Militar o pedido de solicitação de policiamento ostensivo, com antecedência mínima de 30 dias ou de 40 dias, se o evento ocorrer durante o período de festas populares como Carnaval, Semana Santa, Festejos Juninos, Festejos Natalinos ou Réveillon.

O objetivo é garantir o tempo e as informações necessárias ao planejamento por parte da Polícia Militar, bem como analisar previamente as condições de segurança do local que comportará o público. Esse trabalho é feito em parceria com outras instituições públicas, como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e as prefeituras municipais.

Antes do Carnaval, Dr. Adson fez uma audiência com representantes de Blocos e Agremiações e tentou conscientizá-los das responsabilidades de realizar eventos sem os devidos procedimentos. “A Polícia Militar informou ao Ministério Público que não daria segurança extraordinária aos eventos carnavalescos programados para esse ano, porque eles foram solicitados fora do prazo estipulado. Então, o MP promoveu uma audiência pública com organizadores de eventos para que eles fossem informados da responsabilidade civil e criminal que assumiriam ao realizar tais festas, mesmo já sabendo do indeferimento do pedido de segurança da Polícia Militar”, explicou.


Géssica Souza
Coordenadoria de Comunicação – MP/SE

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