Promotoria de Laranjal do Jari realiza reunião para discutir ações para melhorar a segurança pública no município
Na última quinta-feira (20), o Ministério Público do Estado do Amapá, representado pelo promotor de Justiça da Comarca de Laranjal do Jari, Marcelo José de Guimarães e Moraes, reuniu com representantes do setor da segurança pública para discutir ações para melhorar a segurança no município.
A reunião contou com a presença do Secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Marcos Roberto Marques da Silva, o Diretor de Comunicação da Polícia Militar, Cel. Nilson Soares de Souza, e o Tenente Cel. Erielton Gonçalves de Oliveira, representando o Comandante Geral da Polícia Militar, o prefeito de Laranjal do Jari, em exercício, Ayrton Nobre, os delegados da Polícia Civil, Lívia Cristina Ponte dos Prazeres, titular da Delegacia da Mulher, Abraão Trani de Almeida, titular da Delegacia da Infância e Juventude, e Dante José Facchinnetti Ferreira, titular da Delegacia Civil de Laranjal do Jari.
O promotor de Justiça Marcelo Moraes destacou a importância da reunião, para que haja “integração entre os órgãos de segurança, viabilizando de forma mais rápida e desburocratizada a resolução de problemas e demandas da segurança pública, proporcionando um avanço significativo nessa área”.
O secretário Marcos Roberto explanou quanto às decisões que foram acertadas com o governador do Estado, como a realização do concurso público para o preenchimento de 600 vagas para a Polícia Civil e 600 para a Polícia Militar, com prazo para que o edital saia em março, devendo haver vagas regionalizadas. Informou, ainda, que já foi feito expediente convocando os policiais que estavam à disposição dos gabinetes militares de todos os órgãos.
Segundo o delegado Dante Ferreira, existe uma previsão legal quanto à interiorização, no art. 52 da Constituição Estadual e art.88 da Lei 0066/93, e, se houvesse a aprovação desse projeto, incentivaria os servidores a permanecerem na comarca. De acordo com a delegada Lívia Cristina, o município necessita de escrivão e de mais agentes.
O delegado Abraão Almeida questionou sobre as constantes fugas de menores do CESEN, ressaltando o fato de não ser avisado quando isso acontece. A respeito do fato, o secretário da SEJUSP informou que a unidade está enfrentando dificuldades com os servidores efetivos, pelo fato de eles se recusarem a trabalhar com os menores. Buscando solucionar isso, foi realizado contrato administrativo.
O prefeito em exercício se dispôs a ajudar no que puder e solicitou que fosse criada uma nova UPC no início da cidade. Falou, ainda, da possibilidade de ceder um prédio para a realização da obra.