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Poluição sonora afeta pelo menos 90% da população da Região Metropolitana do Recife

Em um ano da campanha Som Sim Barulho Não, no próximo dia 25, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ainda tem um longo caminho a percorrer. Uma pesquisa encomendada pelo centro de Apoio Operacional as Promotorias de Defesa do Meio Ambiente (caop Maio Ambiente) e realizada pelo Grupo de Estudos do macroambiente Empresarial de Pernambuco (Gemepe/Fafire), revelou que 90% da população da Região Metropolitana do Recife (RMR) é afetada pelo problema. O desafio do MPPE para 2011, é diminuir os casos e continuar incentivando a população a utilizar os meios legais para reclamar, apenas 18% afirmam terem ligado para a Polícia Militar em busca de procidências.

 

 

 

A campanha Som sim brulho não, tem se concentrado em educar as pessoas a respeito da poluição sonora, com a distribuição de cartilhas sobre o assunto, firmando parceria com órgãos públicos e empresas, além de contar com total apoio de vários veículos de comunicação do Estado. No entanto, para resolver o problema é preciso bem mais que o convencimento da população de que isto é crime, é necessário também estimular as queixas. 

 

 

 

Nos primeiros dias da campanha, o MPPE firmou uma parceria com a Secretaria de Defesa Social (SDS), para que as pessoas pudessem prestar suas queixas através do Disque-Denúncia, logo de início, as denúncias deram um salto. De uma média de sete ligações por dia, o serviço passou a receber cerca de 70 telefonemas por dia, dez vezes mais que o usual. No entanto, ainda é um passo pequeno até o caminho do silêncio. A pesquisa ainda revelou que de toda a população afetada pelo problema, 46% sofre recorrentemente. Outro dado que chama atenção, é sobre a frequência do incômodo, 77% dos participantes da pesquisa disseram ser afetados semanalmente e 42% se dizem atingidos diariamente.

 

 

 

A pesquisa ainda revela que os tipos de poluição que mais incomodam estão ligadas a carros de som, sendo os carrinhos de CD os vencedores, com 34%, os carros de publicidade com 30% e os carros particulares com 24%. Um dado interessante com relação à publicidade feita por carros de som, é que apenas 7% dos entrevistados disseram prestar atenção aos anúncios. Os outros 93% disseram ter reação negativa, afastando-se do local, ou tapando os ouvidos.

 

Assessoria de Comunicação MPPE
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