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A Escola Estadual Eldah Bitton Telles da Rocha, localizada no bairro da Compensa, zona oeste de Manaus, foi a instituição de ensino que recebeu nesta quarta-feira, 13 de junho de 2012, o projeto do Ministério Público do Amazonas “O MP nas Escolas”, iniciativa que coloca os membros do MP-AM, Promotores e Procuradores de Justiça, em contato direto com jovens finalistas do Ensino Médio, com o objetivo de levar ao conhecimento dos estudantes seus direitos e deveres como cidadãos e também as atribuições do MP na sociedade.
Pela segunda vez participando do “MP nas Escolas”, o Promotor de Justiça George Pestana Vieira, titular da Comarca do município de Borba, e no momento atuando junto à Vara da Infância e Juventude, em Manaus, foi o palestrante da vez, onde falou para 78 alunos da Eldah Bitton sobre a função do MP e as suas esferas de atuação, exemplificando situações no Controle Externo da Atividade Policial, na Infância e Juventude, no Consumidor e no Meio Ambiente. Para Pestana, o projeto “é uma ação grandiosa e fundamental para o Ministério Público e para os estudantes”. “Se comunidade não estiver perto do Promotor, o trabalho do MP não vai ser tão eficiente. Por isso a sociedade tem que estar próxima, como nesse projeto. É uma atividade muito inteligente, pois tem um efeito multiplicador nos alunos. Busca o contato direto com os futuros formadores de opinião”, relatou ele, que de forma expressiva e eloquente, falou desde a história do MP na humanidade, a atuação do promotor que acusa e absolve, o papel do cidadão e a necessidade de mobilização dos alunos, como centros acadêmicos e como população em geral, para exigir seus direitos junto a órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública. Para a aluna Phiama Oliveira, a experiência de passar pelo projeto trouxe um conhecimento que antes não tinha. “Foi uma palestra bem instruída. Aprendi muito e agora sei dos meus direitos”, disse. Diely Braga também contou sobre o novo conhecimento que adquiriu. “Geralmente pensamos que não iremos conseguir nada com a coisa pública. Ele deixou claro que não é assim, que não é impossível alcançar nossos direitos”. Por fim, além de serem distribuídos cartilhas e folders sobre os direitos do cidadão, o espaço foi aberto para que os alunos tirassem suas dúvidas, onde muitos relataram questões sobre paternidade, merenda escolar, o ensino ministrado pelos professores nas salas de aula e a insegurança nas redondezas do colégio. “Queremos mais segurança na escola”, disse Maria de Oliveira, ao contar que os alunos se sentem inseguros ao utilizarem a quadra de esportes. O Promotor George Pestana orientou os estudantes em como proceder em cada caso. Fonte: www.mp.am.gov.br |