MPPE promove audiência pública para discutir medidas de segurança em agências bancárias
Discutir medidas de segurança nas agências bancárias em Pernambuco. Esse foi o principal objetivo de audiência pública promovida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), representado pelo promotor de Justiça Ricardo Coelho, na tarde de segunda-feira (25).
No encontro, Ricardo Coelho explicou aos presentes que a falta de segurança nos estabelecimentos bancários chegou a um ponto insuportável. “Esse é um problema social muito grave. Chegamos a um ponto que está fora de controle. O MPPE está fazendo a sua parte e vai exigir, cobrar e fiscalizar, pois a situação está atingindo um nível que exige providências rápidas. É isso o que propomos: vamos unir todas as autoridades necessárias e cobrar resultados”.
O promotor também explicou que outro objetivo da reunião foi reunir sugestões de melhorias por parte das autoridades presentes no que diz respeito à segurança nesses estabelecimentos. “Hoje foi apresentada uma série de ideias e sugestões para que possamos, em uma próxima ocasião, firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Essas informações reunidas hoje são valiosas. Ficamos na esperança de evoluir”, disse.
Assim, entre outras propostas, foi sugerida a instalação de câmeras em todas as agências, uma área reservada para que os carros fortes, como também vigilância noturna nos estabelecimentos bancários. “A câmera é um facilitador muito grande da investigação da Polícia no que se refere ao assalto a banco tradicional. Além disso, não há vigilantes noturnos nas agências bancárias que possam, ao ver uma tentativa suspeita, acionar a Polícia”, explicou o delegado Antônio Barros.
O delegado ainda acrescentou que o MPPE está desempenhando satisfatoriamente o seu papel como fiscal da lei. “O MPPE entra no debate para cobrar dos agentes. Além disso, o MPPE acompanhará e fiscalizará as medidas adotadas para que, dessa forma, as ações propostas sejam cumpridas”.
O TAC juntará agências bancárias, Polícias Militar, Civil e Federal, Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Pernambuco, Sindicato dos Bancários de Pernambuco, entre outras entidades envolvidas de alguma forma no assunto. “O TAC estabelecerá obrigações para todos. Obrigações e também penalidades para quem não cumprirem as cláusulas”, afirma o promotor.
Por fim, ficou decidido que haverá uma nova Audiência Pública para ouvir as agências bancárias de Pernambuco. “Vamos buscar meios para a melhoria no que se refere à segurança da população”, finalizou o promotor.
Também participaram da reunião o secretário executivo da Secretaria de Defesa Social, Alessandro Carvalho; o diretor do Sindicato dos Bancários, João Egito Rufino; o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança de Pernambuco, Emanuel Correia, como também o representante da Polícia Militar de Pernambuco.
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