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MINAS GERAIS: Campanha ‘Que diferença faz?’ é apresentada à sociedade, em clima de mobilização e entusiasmo

 

 

Campanha ‘Que diferença faz?’ é apresentada à sociedade, em clima de mobilização e entusiasmo
 
Lançamento oficial na Procuradoria-Geral de Justiça emocionou participantes
 
 

O combate à discriminação e o respeito às diferenças são bandeiras levantadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e parceiros com a campanha Que diferença faz?. Idealizada pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (CAO-DH), a iniciativa foi apresentada à sociedade na noite desta terça-feira, 1º de setembro, no Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte.

O clima foi de mobilização, entusiasmo e diversidade. O evento foi conduzido pela jornalista e atriz Carol Marra. Após a apresentação da campanha, a drag queen Lorelay Fox falou de sua história de luta contra o preconceito. Na sequência, houve apresentações artísticas da atriz Eliane Nascimento, do grupo Rosas do São Bernardo, do músico Silvestre e da companhia de dança e teatro Moderna Arte Negra. Enquanto aconteciam as apresentações, a artista Criola criou um painel utilizando a técnica do grafite.

Fotos do evento cultural no Museu Histórico Abílio Barreto

Lançamento oficial
O lançamento oficial da campanha ocorreu na véspera, 31 de agosto, na Procuradoria-Geral de Justiça, em Belo Horizonte, com a participação dos idealizadores da ação,  representantes de entidades parceiras e de movimentos sociais e de organizações da sociedade civil.

O conceito da campanha foi apresentado pelo coordenador da Diretoria de Publicidade Institucional do MPMG, Alessandro Paiva. Segundo a coordenadora do CAO-DH, promotora de Justiça Nívia Mônica, o projeto surgiu da aposta na ideia de construção coletiva como forma de transformação social. “Sensibilizados pelas histórias de discriminação que ouvíamos constantemente, sentimos uma necessidade imensa de estimular o controle social, para combater os conflitos éticos e sociais”, revelou.

Na opinião do presidente da Rede Minas, Israel do Vale Neto, um dos apoiadores da iniciativa, a campanha é muito oportuna, pois surge em um momento peculiar da história do país. “Nunca a idéia do brasileiro cordial foi tão frontalmente colocada em xeque”, disse.

Para Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, também apoiadora da ação, a campanha vai ao encontro do que muitos grupos ansiavam há tempos. “Ela não é da cidade ou do estado. É, sem dúvida, do Brasil”.

Após ressaltar a força das pessoas envolvidas no projeto, o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt, destacou o orgulho da instituição em promover uma campanha tão bem concebida e dirigida. “Estamos muito orgulhosos de promover algo tão belo e edificante. Que a campanha possa ganhar o país e fazer a diferença, promovendo a solidariedade e a fraternidade”.

Fotos do lançamento da campanha no MPMG

Depoimentos
O lançamento oficial da campanha contou também com depoimentos de vítimas de discriminação, conhecidas por episódios que se tornaram públicos. Autora do livro Meu andar sobre rodas, Tatiana Rolim falou dos desafios de voltar à sociedade após sofrer um acidente e tornar-se deficiente física. “Vivemos em uma sociedade muito preconceituosa. Para as pessoas com deficiência, isso fica muito claro com a falta de acessibilidade. Com essa campanha fantástica, o MPMG e todos os envolvidos dão um passo importante na mudança dessa realidade”.

Parceiro constante do MPMG no projeto Por dentro do Ministério Público, o ex-jogador de futebol Paulo César Tinga, que foi alvo de racismo durante um jogo em 2014, também elogiou a ação. “Era um sonho de todos ter uma campanha como esta, que tratasse de todos os tipos de diferença. Vivemos em um país muito belo, mas precisamos vencer o fantasma do preconceito”, afirmou.

Outros depoimentos ouvidos foram do universitário Pedro Henrique Afonso, abordado e preso dentro da universidade onde estuda, por suspeita de furtar o próprio carro; da fundadora do projeto feminista Olga, Juliana de Faria; e do estudante Ravel Brasileiro, que foi alvo de ataque homofóbico, na última semana, em uma rede social.

Presenças
Durante o evento, parceiros e apoiadores assinaram o Termo de Adesão e de Cooperação Técnica. Também participaram do lançamento: o presidente do Fundo Estadual do Ministério Público (Funemp), procurador de Justiça Paulo Roberto Moreira Cançado; o secretário de Estado de Direitos Humanos, Nilmário Miranda; o representante do programa Polos de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professsor André Luiz Freitas Dias; o vice-presidente da Associação Mineiro do Ministério Público (AMMP), promotor de Justiça João Medeiros; a deputada federal Jô Moraes; entre outros membros do MPMG, representantes do Governo de Minas e de outras instituições e entidades parceiras.

A campanha
De caráter preventivo, provocador e sensibilizador, a campanha Que diferença faz? prevê divulgação na imprensa, canais em redes sociais e ações de formação para a prevenção à discriminação em locais de entretenimento, estabelecimentos comerciais, casas noturnas, bares e restaurantes, ginásios, estádios e grandes eventos.

Há, ainda, parcerias previstas com setores relacionados à área de segurança pública, comércio, serviços e indústria e ao próprio sistema de justiça, com a finalidade de aprimorar o atendimento e a relação com o público.

Saiba mais sobre a campanha

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02/09/2015

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