BELÉM: Procuradores e promotores buscam adesão popular em feiras e praças de Belém no combate a PEC
População responde ao apelo dos promotores e procuradores e vota pela manutenção do poder de investigação do Ministério público brasileiro e diz não a PEC37.
O Procurador-Geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves marcou presença em todas as manifestações nas feiras e praças de Belém.
Na Praça da República o PGJ caminhou ao lado do presidente Samir Dáhas da Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep), gestores públicos como o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, políticos, membros de associações de servidores públicos e representantes de organizações não governamentais.
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho aderiu à mobilização dos representantes do MP, assim como o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL).
Na Praça da República o ato dos representantes do MP teve ainda a adesão pelos militantes que promoveram Ato de Repúdio a matança de animais em Santa Cruz do Arari, ilha do Marajó.
Pela primeira vez um procurador-geral de Justiça do Ministério público do Estado do Pará faz pronunciamento em praça pública em defesa do poder de investigação da instituição e participa de um ato de repúdio ao extermínio de cães, fato esse, ocorrido no município de Santa Cruz do Arari – Marajó.
Segundo o PGJ o ato de crueldade contra os animais teve pronta atuação do MP por meio da promotora de Justiça, Jeanne Maria Farias de Oliveira.
A promotora procedeu à abertura do inquérito civil publico para responsabilizar cível e criminalmente o autor ou autores do bárbaro crime contra os cachorros, disse o PGJ.
Em um discurso de indignação o representante do MP, Procurador-Geral, Marcos das Neves demonstrou a importância de manter o poder de investigação da instituição para coibir a corrupção e crimes contra a sociedade.
Repudiou o ato de crueldade que levou a morte de centenas de animais e reforçou o que dito antes e que o MP agiu rápido diante desse fato abrindo o competente inquérito investigatório.
Ratificou que o MP está sempre presente para agir e repudiar crimes dessa natureza, como o ocorrido no Marajó, bem como àqueles praticados contra a sociedade.
Conclamou aos presentes que fossem até o espaço de mobilização do MP na Praça dar apoio a luta da instituição pela não aprovação da PEC37 – conhecida como PEC da Impunidade.
A PEC 37 é um golpe da democracia e coloca em perigo toda a sociedade, destacou o PGJ.
A estratégia de provocar o máximo de adesão popular pela não aprovação da PEC 37 teve resposta imediatas da população tanto nas feiras como nas praças de Belém, avalia o Coordenador do CAO/Criminal, promotor de Justiça, Ivanilson Raiol.
Praça Batista Campos – O procurador-geral de justiça também esteve presente na tenda montada na praça Batista Campos com três terminais para votação na enquete. Os populares que buscaram na manhã de domingo seu lazer na praça puderam receber esclarecimentos dos representantes do Ministério Público sobre a PEC 37, em seguida se dirigiam aos terminais para votar contra a proposta de emenda consitucional.
Uma dupla de artistas de rua caracterizados de palhaços ajudavam a chamar de forma lúdica a atenção das pessoas para a mobilização. A participação popular na praça foi considerada muito boa.
FEIRAS
No sábado (8) representantes do Ministério Público e membros da associação da instituição no Pará montaram barracas na Feira da Avenida 25 de setembro no bairro do Marco, zona norte da cidade e na Feira do Ver-o-Peso centro da cidade, para informar a população sobre a PEC37 já apelidada de PEC da impunidade porque comporta na sua essência a exclusão do poder de investigação do Ministério público brasileiro.
Definitivamente o combate a PEC 37 ganhou as ruas de Belém e centenas de pessoas compareceram na tenda armada da feira da 25 de Setembro.
E a população respondeu ao apelo do Ministério Público brasileiro nas feiras e praças de Belém e disse NÃO a PEC37.
Veja aqui mais fotos das manifestações do MP nas feiras e praças de Belém.
Texto:Edson Gillet
Fotos: Assessoria de imprensa