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BELÉM: Júri de policial federal e esposa acusados de homicídio e ocultação de cadáver ocorre dia 29

Ocorre nesta quinta, 29, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, o julgamento do agente da Polícia Federal, Pedro Alexandre de Souza Gonçalves, e de sua esposa Marleni Matos Gonçalves, acusados pelo assassinato de Reginaldo Corrêa, suposto amante de Marleni, em 2012.

O júri será presidido pelo juiz Raimundo Flexa, com atuação do advogado Alex Noronha e do promotor de Justiça Edson Augusto Cardoso de Souza, representante do Ministério Público do Estado do Pará, que ofereceu denúncia no ano de 2013 contra o casal. Os réus são acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Entenda o caso

O réu Pedro Alexandre Gonçalves, ao retornar de viagem a trabalho, foi informado de que sua esposa, a ré Marleni Gonçalves, estava mantendo um relacionamento extraconjugal com a vítima Reginaldo Corrêa.

Na tarde do dia 19 de outubro de 2012, a vítima se aprontava para ir à academia quando o telefone celular tocou. Era Marleni quem ligou para Reginaldo, atraindo-o até uma viatura descaracterizada da Polícia Federal, dirigida por Pedro Alexandre. Reginaldo foi morto a tiros, dentro da viatura. O crime aconteceu na avenida Barão de Igarapé Miri, próximo a passagem Alegre, no Guamá.

O casal seguiu com a vítima, na viatura, até o município de Benevides, onde despejaram o corpo em uma estrada.

“Apesar da tentativa de ocultar o crime, foi encontrado material biológico com perfilo genético de Reginaldo dentro da viatura, bem como a presença de um estojo deflagrado marca CBC, 9mm Luger, sugestivo de disparo de arma de fogo. Além disso, os tapetes possuíam elementos com formas compatíveis com as marcas encontradas no antebraço da vítima”, expôs o promotor de Justiça Edson Cardoso na denúncia.

 

Texto: Letícia Miranda (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edyr Falcão
Assessoria de Imprensa

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