O Procurador-Geral de Justiça, José Rony Silva Almeida abriu a sessão extraordinária saudando todas as mulheres do MP. O Coral “Vozes da Cidadania” entoou lindas canções, dando um clima de alegria e emoção ao evento.
“O mundo seria uma chatice sem as mulheres, convenhamos, sem a presença delas, sem o afago delas, mergulhando suas mãos de veludo em nossos cabelos revoltos, fazendo-nos dormir mesmo quando não estamos com sono…”, declamou o Procurador de Justiça, José Carlos de Oliveira Filho, escolhido para representar o colegiado na homenagem.
“Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina”, disse a mulher escolhida para falar das mulheres no seu dia, a Promotora de Justiça, Maria Helena Moreira Sanches Lisboa que, na ocasião, representou o centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher. A promotora leu uma linda crônica da escritora Martha Medeiros intitulada “Mulherão” e descreveu, sutilmente, a luta diária das mulheres mães, filhas, profissionais, irmãs e, acima de tudo, guerreiras. Além disso, prestou uma merecida homenagem aos homens que se somam e seguem juntos na luta pela consolidação dos direitos femininos.
As mulheres do MP receberam flores e muito carinho de todos que fazem o órgão ministerial.
O Dia 08 de Março
No dia 08 de março de 1857, as tecelãs de uma fábrica de tecidos de Nova York, iniciaram uma greve, reivindicando redução da carga diária de trabalho, salários equiparados aos dos homens e tratamento digno. Foi deflagrado um incêndio criminoso na fábrica, mas as mulheres não conseguiram sair, porque as portas foram fechadas pelo lado de fora. Cerca de 130 operárias morreram e muitas ficaram feridas. O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a essas heroínas da luta pela emancipação feminina.
Por Mônica Ribeiro
Assessora de Imprensa MP/SE