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“Alguns curadores querem atuar além do que é permitido em lei, enquanto outros atuam aquém, deixando a desejar”, disse a promotora de Justiça Maria do Carmo Martins Lima, durante a realização do “1º Curso de Capacitação de Curadores do Estado do Pará”. O evento que ocorreu hoje, 31, foi promovido pela Promotoria de Justiça de Órfãos, Interditos e Incapazes e teve também como palestrantes os promotores de Justiça Rosa Maria Rodrigues Carvalho e José Roberto Coimbra.
A abertura do curso contou com a participação do procurador-geral de Justiça, em exercício, Miguel Ribeiro Baía, que destacou a iniciativa e a importância do assunto, pois muitas famílias precisam dessa orientação.
“Aproveitem o curso, pois os conhecimentos que forem repassados ajudarão a todos no exercício da curatela. Será um aprimoramento na atuação de cada um, para agirem de acordo com a lei”, disse Miguel Baía.
Serão várias turmas de curadores ao longo do ano, explicaram os promotores de Justiça ministrantes das palestras. O curso é importante para a qualidade de vida tanto dos curatelados quanto de seus curadores, pois são tiradas dúvidas de como exercer a curatela, conforme a lei.
Segundo os promotores Maria do Carmo, Rosa Carvalho e José Coimbra os curadores têm grande dificuldade em exercer suas funções e muitas vezes sentem-se sozinhos e quando tem que enfrentar qualquer dificuldade, não tem com quem compartilhar.
“O curso é para nos colocarmos à disposição das famílias, para ampará-las, orientando os curadores como devem proceder, para que sua atuação seja sempre conforme a lei”, afirmou a promotora Maria do Carmo.
Após a palestra de José Coimbra sobre “Esclarecimentos legais sobre curatela e contextualização” e Rosa Carvalho sobre “Dúvidas Frequentes sobre a Curatela”, os curadores participantes do curso puderam fazer perguntas e tirar suas dúvidas sobre o assunto com base em casos concretos vivenciados.
Texto e fotos: Edyr Falcão (Assessoria de Imprensa)