GNDH: Comissão da Saúde propõe criação de um núcleo de bem-estar e saúde nos MPs brasileiros
Durante a reunião de trabalho da Comissão Permanente de Defesa da Saúde – COPEDS, na III Reunião Ordinária do Grupo Nacional de Direitos Humanos – GNDH, sediada pelo Ministério Público de Sergipe, membros da Comissão fomentaram a criação de um núcleo de bem-estar e saúde no ambiente de trabalho de cada Ministério Público, nos moldes do Projeto desenvolvido pelo MP Sergipano, “Evolução Humana”.
A Coordenadora de Evolução Humana, Ética, Espiritualidade e Fraternidade do MPSE, a psicóloga Tatiane Aguiar, participou da reunião e apresentou a função da Coordenação e os projetos que ela desenvolve. “A Coordenação visa garantir uma melhor qualidade de vida para os membros e servidores do MP, através de projetos lúdicos, de integração e de saúde. Além disso, há projetos que beneficiam entidades de interesse social e há também um espaço para reflexões e meditações”, destacou Tatiane.
Para ressaltar a importância de um núcleo voltado para o bem-estar conjunto, um dos membros da Comissão explicou o novo conceito de saúde criado pela Organização Mundial de Saúde. “De acordo com a OMS, saúde não á apenas a ausência de doença ou enfermidade, e sim um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social. Desde a Assembleia Mundial de Saúde de 1983, a inclusão de uma dimensão ‘não material’ ou ‘espiritual’ de saúde vem sendo discutida”, apontou Dra. Maria Roseli de Almeida Pery, Promotora de Justiça do Tocantins.
Dentro do tema eleito para esse semestre “Ministério Público e Mobilidade Urbana”, a Comissão discutiu a importância de campanhas educativas para trabalhar a prevenção de acidentes de trânsito, em especial os que envolvem motocicletas e, com isso, diminuir os custos para o Sistema Único de Saúde – SUS. Também foram discutidos: a fiscalização conjunta dos serviços de saúde entre os órgãos de execução do Ministério Público, com atuação na área da Saúde e da Infância e Juventude, principalmente em relação ao combate ao uso de drogas; e o trabalho das comunidades terapêuticas, que não serão consideradas estabelecimentos de saúde mental quando não oferecerem qualquer tipo de atendimento médico e psicológico.
“A reunião foi absolutamente extraordinária, desde a recepção. Deliberamos muitos temas relevantes e desde que Dr. Orlando Rochadel assumiu a Presidência do GNDH, ele tem aprimorado os trabalhos e nos oferece uma dinâmica de maior objetividade e, sobretudo, faz uma humanização dos temas discutidos”, ressaltou a Coordenadora da Comissão, a Promotora de Justiça da Defesa da Saúde Pública do Ministério Público do Ceará, Dra. Isabel Maria Salustiano Arruda Porto.
O Diretor do Centro Operacional dos Direitos à Saúde do Ministério Público de Sergipe, o Promotor de Justiça Dr. Nilzir Soares Vieira Júnior também é membro da COPEDS e elogiou todo o comprometimento dos colegas nas discussões durante os três dias de trabalho do GNDH.
Géssica Souza
Coordenadoria de Comunicação – MP/SE
Fotos: Mirailton Oliveira
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